Irrigação, inovação e regeneração foram temas abordados durante o 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, realizado entre os dias 11 e 12 em Salvador. O encontro integrou direito e meio ambiente e incluiu a produção agrícola na programação. A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) foi representada por seu presidente, Moisés Schmidt que integrou o painel ‘Os Desafios do Agronegócio Sustentável no Brasil’, ao lado da presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Alessandra Zanotto Costa e do advogado Washington Pimentel.
Schmidt apresentou o Oeste da Bahia como um laboratório prático para soluções em gestão hídrica, agricultura regenerativa e a participação ativa nas pautas climáticas. Segundo ele, a agropecuária baiana é aliada da sustentabilidade ao unir irrigação eficiente, tecnologia, produtividade e compromisso socioambiental, especialmente em ano que marca a realização da COP 30.
Conectado ao tema central do Congresso - ‘A Bahia e o Brasil na COP 30: Desafios e Oportunidades’, o presidente Moisés apontou caminhos para transformar compromissos climáticos em ganhos concretos para o produtor: rastreabilidade, conformidade socioambiental e recuperação de áreas degradadas. Destacou ainda a atuação da Aiba em agendas como Agricultura Regenerativa e a Pré-COP Cerrado, que contribuíram com insumos técnicos para as negociações internacionais.
Aiba e Governo do Estado têm caminhado em sintonia, impulsionando uma agricultura cada vez mais pujante e sustentável na Bahia. O fortalecimento de políticas públicas e de investimentos estratégicos reforçam a imagem do estado como protagonista no cenário agrícola nacional, onde a produção irrigada já é referência em produtividade, inovação e compromisso ambiental.
“A Aiba busca traduzir requisitos de mercado em vantagens competitivas para a produção irrigada, por meio de práticas como monitoramento de aquíferos, gestão responsável dos recursos hídricos e certificações por meio da Plataforma Agro Brasil + Sustentável, e isso mostra que quem produz na Bahia tem capacidade técnica e governança para atender às demandas de sustentabilidade sem perder escala”, explica Schmidt, que reforçou ainda sobre a importância do diálogo entre conhecimento técnico-jurídico e a experiência do agricultor para soluções climáticas eficazes. “A produção irrigada da Bahia já tem história e dados para contar e nós praticamos uma agricultura com consciência, responsabilidade e sustentabilidade”, concluiu Moisés.
Considerado um dos mais relevantes eventos no cenário jurídico e empresarial do Brasil, o 3º Congresso de Direito e Sustentabilidade é promovido pela Associação Comercial da Bahia, o Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades) e o LIDE Bahia com debates de temas essenciais e contemporâneos.
Aiba – 12.9.2025